Quem é você?
Sentimentos que jorram e pingam. Quer jorrar ou pingar? Ser intenso ou “mais ou menos”? Ou ser o meio? Você na confusão.
Vai escrever uma história. Mas já existem tantas. Então escreverá histórias em cima de histórias. Encontrará personagens e os solidificará para seu íntimo.
Pensando bem, você é a confusão: não sabe ao certo para que lado ir. Anseia jorrar e pingar ao mesmo tempo. Uma desordem. Ou uma ordem querendo se confundir?
Quem é você? Quem é você? Quem é você?
Sou um ponto a mais na multidão. Sou uma parte do fragmento dele (a). Sou a observação. Sou o silêncio. Sou o olhar. Sou o abraço. Sou o sorriso. Sou o choro. Sou eu. Sou você. Sou todo mundo? Não, até porque nem todo é algo.
Existem fantasmas na multidão. São pontos a menos. São ignorâncias conjuntas. São o falatório desordenado. Se acham super – heróis, mas são o próprio fracasso fantasiado.
Quem é você? Quem é você? Quem é você?