VIVER É ALGO INCONDICIONAL?
Viver é algo incondicional?
Para mim não, pois depende, pelo menos, da condição de estarmos vivos.
Diferentemente da frase imortalizada por FERNANDO PESSOA: "NAVEGAR É PRECISO; VIVER NÃO É PRECISO", nascida da mente privilegiada de PETRARCHA, ou da autoria de Pompeu, general romano: Navigare necesse; vivere non est necesse" - no original em latim, entendo que viver é tudo, uma vez que tudo o que possamos ser, ou fazer, depende de estarmos vivos, inclusive navegar.
Não desejo polemizar com os que sinceramente acreditam que exista algo além de nossa vidas, que transcenda ao material/energético, e que perdura pelo após nosso viver, mas não é esta a leitura que faço de nossa existência. Posso estar certo, estes podem estar certo, mas isto é menos importante do que o que juntos podemos construir pela dignificação da vida humana e social.
Viver, pelo menos esta vida, é passageiro, é solitário em sua experimentação, mas há de ser social em sua execução.
Somos um mix de muitos eus, mas, para mim, só faz sentido viver se for para dignificar a vida social, que compomos em nossa transitoriedade e temporalidade únicas, terrestres.
Viver é algo incondicional?
Para mim não, pois depende, pelo menos, da condição de estarmos vivos.
Diferentemente da frase imortalizada por FERNANDO PESSOA: "NAVEGAR É PRECISO; VIVER NÃO É PRECISO", nascida da mente privilegiada de PETRARCHA, ou da autoria de Pompeu, general romano: Navigare necesse; vivere non est necesse" - no original em latim, entendo que viver é tudo, uma vez que tudo o que possamos ser, ou fazer, depende de estarmos vivos, inclusive navegar.
Não desejo polemizar com os que sinceramente acreditam que exista algo além de nossa vidas, que transcenda ao material/energético, e que perdura pelo após nosso viver, mas não é esta a leitura que faço de nossa existência. Posso estar certo, estes podem estar certo, mas isto é menos importante do que o que juntos podemos construir pela dignificação da vida humana e social.
Viver, pelo menos esta vida, é passageiro, é solitário em sua experimentação, mas há de ser social em sua execução.
Somos um mix de muitos eus, mas, para mim, só faz sentido viver se for para dignificar a vida social, que compomos em nossa transitoriedade e temporalidade únicas, terrestres.