Dificuldades sempre existirão, e os benefícios, apenas serão colhidos conforme as dificuldades são compreendidas ,enfrentadas e superadas.
Desejo, almejo e honro a profissão de professor da mesma forma que quero ser professor. Porém resumir uma profissão a três verbos não basta.
O que realmente me motiva a ser professor são os seguintes fatores: não nos encontramos sozinhos no país e no mundo; dependemos do "outro" e dos “outros”, pessoas\indivíduos que no campo residem, pois são elas que produzem nossos alimentos, dependemos dos motoristas de ônibus, taxi e carros privados para que possamos nos deslocar do ponto A ao B, dependemos dos policiais para executar a lei etc.
Mas o que quero dizer com isso? Quero dizer que se estes não possuírem conhecimento adequado sobre as realidades que os cercam a nossa sociedade continuará a caminhar para o individualismo. Um individualismo que se limita no pensar do próprio nariz, bolso e umbigo. Um individualismo que se fixa no TER e não no SER. Individualismo que se delimita no - se esta bom para mim, os outros que se virem - individualismo que é refletido nas urnas eleitorais, com descaso e despreparo dos eleitores e políticos.
Almejo e honro a profissão de professor de História, pois é um espaço onde se pode através dos erros de terceiros e incluído os meus, posso e pode-se contestar, dialogar e criar novas possibilidades para que os futuros cidadãos (crianças e adolescentes) de hoje, tenham um maior, melhor e mais completo conhecimento sobre o mundo que os cerca e que o futuro espera, pois o futura são dele e para eles.
Exemplo: prestem a atenção no transito, nas principais ruas durante os horários de (pico, rush) e assistam as individualidades explicitas de nossa sociedade. E após pequena reflexão procurem o reflexo dos mesmos nos atos dos nossos adolescentes e pré-adolescentes.