Humanidade biológica X Humanidade que dignifica o homem
A Humanidade é ao mesmo tempo um fato material, biológico e cultural.
A sociedade é reflexo de seus cidadãos. Ninguém viu uma sociedade pensando por si só, somente os cidadãos individualmente podem exercitar esta capacidade. Uma sociedade onde ninguém pense, vira uma mera multidão, e dela tudo pode se esperar.
O que é natural no homem não é o humano, e sim sua animalidade. Tudo o que é humano, não é da natureza animal. Não é também transcendental, mas deve sim ser construído dentro de uma racionalidade critica, e perseverada com amor e trabalho.
Tentando melhor explicar, é necessário separar o que é humanidade biológica (a filiação segundo a carne e a hereditariedade; a natureza real do homem), da humanidade que dignifica o homem (a filiação segundo o espírito e a cultura). A primeira, que a hereditariedade transmite, basta para me dar direitos; mas somente a segunda, que a educação transmite, me dá deveres – a começar pelo de respeitar a primeira. Ou, mais exatamente ainda, é somente do ponto de vista da segunda que a factualidade da primeira (a pertinência biológica à espécie) se torna fonte de direito.
O que é primeiro? A natureza, evidentemente. Mas só a cultura impõe respeitá-la.
Arranjo meu para uma análise previamente feita pelo grande (para mim) André Comte-Sponville.
A Humanidade é ao mesmo tempo um fato material, biológico e cultural.
A sociedade é reflexo de seus cidadãos. Ninguém viu uma sociedade pensando por si só, somente os cidadãos individualmente podem exercitar esta capacidade. Uma sociedade onde ninguém pense, vira uma mera multidão, e dela tudo pode se esperar.
O que é natural no homem não é o humano, e sim sua animalidade. Tudo o que é humano, não é da natureza animal. Não é também transcendental, mas deve sim ser construído dentro de uma racionalidade critica, e perseverada com amor e trabalho.
Tentando melhor explicar, é necessário separar o que é humanidade biológica (a filiação segundo a carne e a hereditariedade; a natureza real do homem), da humanidade que dignifica o homem (a filiação segundo o espírito e a cultura). A primeira, que a hereditariedade transmite, basta para me dar direitos; mas somente a segunda, que a educação transmite, me dá deveres – a começar pelo de respeitar a primeira. Ou, mais exatamente ainda, é somente do ponto de vista da segunda que a factualidade da primeira (a pertinência biológica à espécie) se torna fonte de direito.
O que é primeiro? A natureza, evidentemente. Mas só a cultura impõe respeitá-la.
Arranjo meu para uma análise previamente feita pelo grande (para mim) André Comte-Sponville.