Dúvidas...?
Em quais enfileiradas palavras não temos dúvidas se a estirpe que a veste
Será severa ou esquecida?
Será endurecida ou antiquada?
Será obscena ou ousada?
Em quais linhas está a medida exata?
Onde está o limite fixo da formosura de uma medalha?
Em qual palavra está a saborosa e lisa linha que agrada aos olhos e não fere o fígado?
Qual boca poderá gritar que só a dela é uma taça com mil esmeraldas? E a dela é a única, cuja estirpe é a sentença!
Em qual celeiro está essa plantação de rubis que se diz a essência perfeita?
Celeiro de idiomas!
Prefiro ser TUMBA, SEPULCRO, FÉRETRO, TÚMULO, MAUSOLÉU, mas sou preservação de mim!
Entre ser FOGO ESCONDIDO eu escolho a FÚRIA DE DIZER, ainda que cega!
OCAS SILABAS! Esperando Azeite ou Ambrosía! ZUMBIS! Em busca de uma silaba que as capturem num fôlego!
Eu escuto meus sussurros de frente! O mais próximo do meu hálito!
Que tal expandir seus caminhos e respeitar a LIBERDADE DE EXPRESSÃO?
Dedico esse texto ou pensamento... Ou apenas vômito, caso assim queira algum detentor da verdade o intitular. Mas dedico a todas as pessoas, anônimas, fakes ou não! A todos aqueles que por instantes ou pela vida inteira, viram-se tolhidas em seu LIVRE EXPRESSAR e DIZER. Uma ODE a todos esses tantos, ESPECTROS DE PLANTÃO e SUAS FOSCAS ESTRELAS MALIGNAS, ou ainda a todas essas adoráveis e recatadas damas MUNIDAS DE JULGAMENTO, cuja virtude é marcar o prazer alheio.