Minha velha amiga

“Às vezes sinto sua falta, velha amiga das conversas, um tanto unilaterais eu confesso, mas que sempre remediavam minhas angustias e indignações, sinto sua falta, portal mágico de onde tantas idéias revolucionárias galopavam para o manto branco acomodando-se com parentes próximos em dia de ceia, que falta você me faz velha amiga, já não consigo mais me acalmar por mim só, esses ventos não deixam minha mente parar e minha cabeça dói. Ah velha amiga, por mais forte que seja o nosso vínculo sinto que o tempo talvez rompa esse elo e então não sei mais como vai ser, velha amiga volta pra mim não posso parar de escrever tão cedo.”

Lucas Carini