ESCOLHAS...

Como inverter a ação, contrapor o tempo e participar de todas as escolhas que a vida em seu ciclo próprio nos permite?

As escolhas criam mundos paralelos, mundos esses distintos, casuais, que passam a existir eminente a uma ação tomada ou não, praticada pelo ser, que por sua vez é protagonista ou vilã de seus próprios mundos.

A definição da realidade é imprópria porque cada escolha se torna o fim das outras possibilidades. E essas variantes planam a se inclinar ao desejo permanente do momento, que por finalidade tem-se a se cumprir num querer latente, vontade essa que se faz necessário há esse instante agora, nesse minuto, nesse sentir que se presencia, de forma a calentar em nossos corpos, uma sensação imutável. E nele é posto a realidade; o caos da ação.

Percebesse claro, por qualquer dos sentidos essa sensação,

ato de reconhecer a razão essencial de tudo, a causa e efeito daquilo que existe. Um prognóstico compossível da certeza que a um passo todos os nossos desejos e sonhos tramam a se cumprirem ou não.

A escolha é um medo incompossível, e o mesmo, um tanto fácil

compreendido. Um labirinto da vida que nos levam a caminhos certos e incertos no propósito a fim...

Estar preso a uma escolha é como esta no meio do deserto, despercebido nas razoes das áreas ou preso a um barco em alto mar, tentando despaginar as ondas no encontro a terra, ou ainda preso na selva, perdido aos temores da floresta, na sua inquietação destocada. Uma sensação de solidão que apenas o ser por si só compreende, e a este é cabido o dever de encontrar o correto rumo, à soberania do destino.

Mas esse destino só si é permitido, se somente as outras pessoas em nossa volta permitirem, porque tudo o que dar sentido a escolha esta relacionada a outras pessoais. São elas que confundem a nossa historia, que nos levam a glorias e invade os corações, tornando-os impróprios,

Pois somente elas permitem a infâmia e o conhecimento do sentido da vida.

Como o tempo que é a própria razão do tempo, o virar do dia e o virar da noite que aqui decoro. É uma força que contradiz o ser em seu discernimento, por que a qualquer momento o ser muda. Muda o gostar, o odiar, o cumprir e o descumprir, em total irrelevância simplista, produzindo uma nostálgica sensação de encadeamento da própria razão.

Prever tais indulgências coloca apronte o que foi requerido à soberba, trazido a amostra, depois do efeito da escolha perfeita...

A sorte é imatura como a incerteza, colocada em posição de arqueiro, que aponta sua flecha apenas para o caminho certeiro.

A notar que os fins justificam os meios as escolhas tornam os seres vassalos e jugos do próprio contentamento.

Temíveis são as ações, e os laços que nos prendem e nos conjugam e nos declinam em forma de chuva, onde gota a gota nos espalha em nossos mundos a meros outros novos propósitos desafiando o destino e contradizendo a historia esquecidas nos nossos antigos desejos.

Frágil, alucino, imprecisão, reveses...

Sonhos sem segredos, como um caminho já desbravado, seja esse talvez o destino da escolha e não do ser, cujo o qual, o efeito lhe vem causar.

Que seja melhor assim, embaralhado futuro despercebido

que seja assim o infortuno encontrar a sina em si,

por que é fácil perceber que quando não controlamos as nossas escolhas elas mesmas tomam o controle das nossas decisões.

E sem saber tornamo-nos marionetes e os mundos tornam-se um único mundo e a vida previa vivida a uma rotina perpetua a distância de um fim.

SÉRGIO CARVALHO
Enviado por SÉRGIO CARVALHO em 21/09/2010
Reeditado em 17/08/2012
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