Fim do poço.

É despretencioso, sem cobranças

sem hora marcada, ou obrigações

O carinho cresce, aparece em suas

nuancias coloridas e apagadas.

A gente sofre junto chora, dá o ombro,

o colo e consola (faz até cafuné).

E no reverso choram de tanto rir com a felicidade

que está exalando pelos poros do doce e amável "amigo(a)".

É um presente que não foi comprado,

Não há até hoje alguém - humano,

insano, profano que inventou

um comércio de: "Vende-se um amigo".

O virtual existe, o natural aparece

o sobrenatural acontece e todos se cruzam

pelas linhas imaginárias de um ser louco

que vos escreve.

O louco está aqui, mergulhado em prantos,

sem acalanto ou sem um amigo

para lhe dar um cafuné,

(só um pouquinho).