Confuso

Confuso

É o escuro de minha alma não está muito claro,

e o meu corpo pede êxtase pleno.

É o muro não é seguro, falta arrimo forte pra

não cair quando eu me oscilo.

Fujo de quem amo e amo quem foge de mim,

padeço sem querer e não quero padecer.

Corro sem aferir, aferindo o risco fico meio

arisco.

Sujo e tenho enganos e o noviço fica assim sem

logro e sem ser o amem do meu ser.

“Ponho louro no jantar e o sabor fica mais forte”

e sirvo o molho misto.

Visto a veste séria que o mundo me propõe e

me aconselha.

Ínsisto nisso porque o próximo segundo ao meu

filho se assemelha.

Fico só, fico quieto, sem saber se sempre o meu

errado era certo.

Pra uns fico nu descoberto e pra outros vou indo

meio experto.

Vou indo... Vou indo... Com furor e com felicidade

de estar vivo.

http://wilson-marques.blogspot.com/

O NOVO POETA. (W.Marques).