Por que escolhemos pessoas que são o oposto de nós?
Pegando um gancho no que Freud dizia que, “o inconsciente atua em nossas vidas podendo modificar ou aparecendo conforme expressamos alguns comportamentos cujo conscientemente não percebemos”.
Escolhemos pessoas ou nos aproximamos de pessoas cujo ficarão ao nosso lado para toda a vida ou só por “alguns momentos”, que é o oposto de nós; (referindo-me a personalidade e a comportamentos diferentes dos nossos, devido aos sentimentos que às vezes queremos expressar ou ações que gostaríamos de realizar).
...Onde fica o inconsciente?...
O inconsciente age justamente nesse momento!
Queremos ou desejamos tanto uma coisa que ao vermos, avaliarmos e julgarmos correta ou incorreta a atitude do outro com nossos princípios éticos morais, religiosos e sociais, automaticamente repreendemos esse “desejo” ao invés de poder ter a oportunidade de quebrar as barreiras internas “formadas por uma socialização passada e rígida”, com relação às atitudes do outro, devido a uma “visão que temos” de uma sociedade preconceituosa e sádica. Então esse “desejo” se “torna” ou “fica esquecida” conscientemente, ou seja, não vem à nossa consciência.
Assim o inconsciente toma forma e atitude, manifestando nosso “desejo” através de expressões faciais e expressões corporais que antes era julgado por nós como errados ou não realizados jamais.
Daí então a escolha de uma pessoa oposta aos nossos desejos, atitudes, e gostos, (...).
“Por isso que o oposto nos atrai!”. Eu projeto no outro o meu “desejo inconsciente”, (id) de ser de agir de realizar tudo que eu gostaria, mas que julguei ser errado, (ego e superego), e vejo inconscientemente no outro a possibilidade de realizá-los, (crio assim um cúmplice ou até mesmo uma desculpa para “enganar” o inconsciente e realizar o “desejo”); coisas que “só”, jamais conseguiríamos realizar, nos satisfazendo, crescendo ainda mais a vontade de estar juntos (até que se dissolva).
Isso não é uma regra!............... 08/08/2010...