Somos diferentes.

Nossa dificuldades de conviver com as diferenças é enorme. Como não aceitamos os outros do jeito que eles são, vivemos roulando-os de chatos, aborrecidos e inconvenientes. Se são inteligentes e demonstram sua inteligência em atividades que lhes são inerentes, dizemos que querem aparecer. Se se destacam em algum empreendimento social, falamos que querem se promover, que almejam cargos políticos. Se ao contrário, nos deparamos com pessoas sem iniciativa nenhuma, que preferem apenas ficar olhando as coisas acontecerem, para depois criticarem. Dizemos que são uns chatos, uns inúteis.

Mas o mais incrível é que precisamos deles. E sabem por que?

Porque, na maioria das vezes,com a sua maneira de ser, provocam em nós reações que fazem com que busquemos aceitar o desafio da crítica e alavanquemos em nós, a vontade de provar que podemos fazer melhor.

Essa dificuldade de conviver com as diferenças deveria promover em nós o desejo constante de sempre procurar crescer, em todas as áreas, principalmente a espiritual.

Não nos apercebemos disto, pois estamos mais preocupados com o ter, isto é, com o nosso lado material e o ideal é que houvesse um eqüilibrio harmônico entre o ser e o ter.

Onde buscar isso?

Em nós mesmo, pois sendo seres divinos, criados por Deus temos a capacidade de encontrar este eqüilibrio, bastando tão somente que tenhamos mais humildade quanto as nossas limitações.

Reconhecer, que somos o que somos por nossa livre escolha, mas que podemos promover a nossa constante evolução.