PORQÊ NÃO ESCREVO SOBRE BUNDAS... !

MONÓLOGO DE "UMA DANÇA"

UMA DANÇA

Venha princesa dance comigo ao som da balada, compomos mais um par como os acordes nas guitarras e baixolões que seguem na dança de suas melodias harmoniosas, consegue escutar? Você é como eu mas lhe pergunto; consegue escutar a música? É tão suave e gira em minha mente como se estivesse presa e pronta para sair irrompendo suas ondas como as faíscas de incetuoso sol gelando a pele com sua presença que queima somente em mentes fantasiosas enquanto os sentidos morrem em função de uma nova percepção mais aguda incontida. Sua pele foi suave um dia, me deixe navegar por entre suas mãos e lhe dizer de forma simples como tenho sido o único a te observar por entre as eras o tempo, quero sentir novamente o frescor do teu nobre corpo tão cheio de prazeres, aromas sempre novos por desfrutar num deleite interminável de sensações cores que ofuscam e inebriam só de imaginar e o que dizer sentir? Não demore, dance comigo e quebre o silêncio frio da saleta onde não dançam mais apaixonados por onde se vê um chão limpo de paredes caladas. Veja já existe vida nascendo de minha esperança, já posso ver nós dois a rodopiar em total sintonia pelos átrios do infindável tempo, unindo todos os pontos o início e o fim em ciclos que superam o ritmo. Você não é tão diferente de mim, mostre-se como realmente é, dê-me o que preciso, eu quero! Dance comigo… dance comigo.