CONSTATAÇÃO
Já não questiono, respondo.
Respostas advindas do meu íntimo.
Será ilusão, devaneio meu, o que agora sei de ti?
Ou será que só agora percebo e vejo claro como água.
Toda a minha vivência, o meu percurso singular,
Eu mesma que, em isolamento descobri,
Guardo em mim o que de ti observo e compreendo
Apreendo a lição, que em fim faz a minha cabeça.
O que sei não vale mais do que o meu desencanto.
Apenas na linguagem do meu pensamento
medito e procuro caminhos que ainda são invisíveis.
Tudo é discreto e de improvável exemplo.
Todos descobrimos os abismos do conhecer.
Nos tortuosos caminhos do ser.
A Dama do Lago