Eu

Eu amo ficar sozinha, diante da luz serena da lua e as estrelas irradiando sobre mim.

Eu amo a paz e o silencio mortal, que me transferem reflexões sublimes dentro de uma mente no vácuo de mim mesma, coisas até interessantes.

Eu amo um coração impune, não vazio, mas silencioso. Eu amo não ter que necessariamente amar algo. Prefiro fascinar-me com poucas pessoas, as mais sinceras. Odeio sensacionalismo.

Sempre me questionaram como se eu fosse algo que intrigasse, às vezes deve ser por causa dos meus olhos, um tanto observadores. Às vezes eu assusto, eu sei.

Sou tratada como se nunca tivesse tido um coração, mas isso é por causa do meu silencio. Não entendem o quanto eu prefiro um sorriso, quando espontâneo,ao invés de uma palavra calculada.

Sou inexperiente, mas não caio em ciladas, pois sou desconfiada até demais.

Meu problema está na nostalgia.

Odeio minha bipolaridade: entre o silencio e a inquietação.

Não sou popular, odeio falsidades.

Sou conservadora, mas pareço um tanto moderninha, e isso me irrita.

Tenho esperança. Tenho fé.

Um dia encontrarei o real significado para tudo isso. Ou quem sabe eu já encontrei e ainda não sei.

Daniele Rocha
Enviado por Daniele Rocha em 08/09/2010
Reeditado em 07/02/2011
Código do texto: T2486583
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