ar solene

Enquanto chupava a minha bala de hortelã

E a tarde desmaiva sobre a manhã já ida

Fiquei a analizar esse mundo tantã

Lutei pra não findar desiludida.

A noite me encontrou em ar solene

No vinco da cerviz, a conclusão

A nau do mundo vaga sem um leme

Já clamo ao Criador por proteção.

ANJA PERALTA
Enviado por ANJA PERALTA em 02/09/2010
Reeditado em 23/02/2011
Código do texto: T2475333
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.