ar solene
Enquanto chupava a minha bala de hortelã
E a tarde desmaiva sobre a manhã já ida
Fiquei a analizar esse mundo tantã
Lutei pra não findar desiludida.
A noite me encontrou em ar solene
No vinco da cerviz, a conclusão
A nau do mundo vaga sem um leme
Já clamo ao Criador por proteção.