insólita insônia
hoje estou assim,
minha a'lma está quieta
e quase ouço o lamento da esperança...
já não espero muita coisa...
e o silêncio interno me incomoda mais que o buburinho externo.
ainda assim, a externalidade do meu sentir precisa dormir!
abstenho-me de escrever o que sinto.
quando escrevo existo,
quando existo não sinto,
apenas minto.
a ignorância de saber quem sou
por vezes me acossou.
mas descanso traquila,
a ignorância também é paz!
quis fazer sentido,
contudo lembrei seu sorriso.
e meu olhar embevecido,
turvo ficou ao lembrar o amor esquecido...
são tristes as palavras,
porque melancólica são as horas passadas
[tomara Deus, que não as vindouras...]
não acredito em contos, não!
mas ainda cismo com as fadas...
não acredito na sorte,
muito embora sinta seu toque...