O AMOR marca

        O AMOR marca profundamente as vidas daqueles que de alguma forma têm contato com ele.
 
        O que o pratica, em sua pureza, sente-se reconfortado e motivado por ter podido vivenciá-lo.
 
        O que o recebe, sente-se, mesmo que suavemente, imantado por este sentimento que somente existe à custa de ações e atitudes.
 
        Amar, de forma introspectiva, com certeza não é amar. Pode ser tudo, pode até ter alguma valia para quem o sente, mas sem utilitarismo prático e efetivo, este amor de nada serve, e não possui nenhum valor maior para a sociedade em que vivemos.
 
        Amar tem que significar se expor, agir, intervir de forma consciente e coerente com a finalidade última de dignificar a humanidade tanto enquanto sentimento quanto principalmente enquanto representando a coletividade social complexa em que vivemos.
 
        O amor não vê objetivos outros senão aquele de levar felicidade e dignidade aos irmãos, TODOS OS IRMÃOS.
 
        Amar de forma contemplativa, é apenas para os que buscam sua própria salvação, que por si só é um nada, posto que jamais nos salvaremos desta realidade torpe que nos envolve, principalmente nos escondendo atrás de algum amor que não se manifeste ou se materialize em ações práticas e úteis para melhorar o mundo em que vivemos.



Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 24/08/2010
Código do texto: T2457159
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