FIEL POESIA
Pelos braços amorosos da poesia deixo-me levar. Ah, essa minha irmã, companheira fiel nas loucas andanças. Dá de comer e beber a este corpo, quando a alma se refugia no sonho. Doce amiga que ri comigo, e bem alto, dos tropeços da jornada. Estende-me a mão, em forma de concha amorosa, colhendo furtivas lágrimas. Ela que me ampara na dor, quando o verso é triste, sabe tudo de mim e não se cala ao transbordar do olhar.
Helena da Rosa
24.08.2010
24/01/2013