ENTENDER O DESTINO...
Queria dedicar-te um poema...
Mas como eu...
Um mero rascunhador de papel...
Poderia escrever e ofertar...
A alguém que me é tão especial...
Linhas mal traçadas...
Procurei inspiração...
Nas sagradas águas do mar...
As palavras surgirão...
Mas eram desconexas...
Sem lógica e explicação...
Falavam de um amor...
Que era eterno...
Sem limites...
E sem barreiras...
Atravessou décadas e até séculos...
Nunca sucumbiu...
Apesar dos obstáculos...
Penetrou pequenas frestas...
Vencendo o tempo...
Mesmo quando se tornava cinza...
Renascia forte como a fênix...
Cheio de energia...
E vitalidade...
Tentei compreender...
Mas não fazia sentido...
Como um sentimento...
Podia ser tão forte...
Puro e verdadeiro...
Até mesmo tão altruísta...
Mesmo assim...
Risquei mal traçadas linhas...
Descrevendo algo que para meu ser...
Fazia sentido...
Mas que para o mundo...
Poderia ser um desatino...
Mas como eu um mero rascunhador...
Poderia entender o destino...
(Ocram 11/08/10)