VERGONHA
Em uma sociedade, onde o descaso pelos irmãos cresce em fator exponencial, aqueles que ainda se preocupam e se chocam com nossos semelhantes vão minguando, e a frieza passa a ser o normal.
A vergonha que deveria nos encher a alma de revolta, ao vermos o abandono social, político e humano a que parte de nossa população está exposto, está super diluída na falaciosa argumentação de que nada podemos fazer, ou de que eles, os abandonados sociais, é que são responsáveis pelo seu estado de abandono por não terem feito por onde transformarem suas vidas.
Faltou-lhes fé, faltou-lhes esperança, faltou-lhes vontade? Não na maioria dos casos. Faltaram-lhes oportunidades, faltou-lhes direção, faltou-lhes suporte e amparo, faltou-lhes enfim motivação e educação para lutarem e buscarem seus direitos.
Para alguns, é verdade que por negligencia ou desvio moral e social, não fizeram o possível para suas transformações.
É a nossa ignorância moral que como um véu turvo nos proíbe enxergar que somos corresponsáveis, no mínimo por omissão, por este estado de abandono desumano a que parte enorme de nossos semelhantes estão expostos.
Em uma sociedade, onde o descaso pelos irmãos cresce em fator exponencial, aqueles que ainda se preocupam e se chocam com nossos semelhantes vão minguando, e a frieza passa a ser o normal.
A vergonha que deveria nos encher a alma de revolta, ao vermos o abandono social, político e humano a que parte de nossa população está exposto, está super diluída na falaciosa argumentação de que nada podemos fazer, ou de que eles, os abandonados sociais, é que são responsáveis pelo seu estado de abandono por não terem feito por onde transformarem suas vidas.
Faltou-lhes fé, faltou-lhes esperança, faltou-lhes vontade? Não na maioria dos casos. Faltaram-lhes oportunidades, faltou-lhes direção, faltou-lhes suporte e amparo, faltou-lhes enfim motivação e educação para lutarem e buscarem seus direitos.
Para alguns, é verdade que por negligencia ou desvio moral e social, não fizeram o possível para suas transformações.
É a nossa ignorância moral que como um véu turvo nos proíbe enxergar que somos corresponsáveis, no mínimo por omissão, por este estado de abandono desumano a que parte enorme de nossos semelhantes estão expostos.