Eu que não amo ninguém!

Não me interesso por teorias cansei de respirar Shakespeare e Rimbaud, quero provar outras bocas viver em outras línguas. Não me interesso mais por você, cigarro no cinzeiro uísque no copo, e eu aqui cometendo erros, olhando meu rosto embriagado no espelho não há como negar que você foi meu inferno, por sua causa escrevo sobe o efeito estonteante de uma louca depressão.

Ele me disse não vire a mesa, como ouvi-lo; como ouvir alguém que não conheço, só consigo senti-lo quando o dia morre, mas a noite nunca nasce pra mim, eu que não amo ninguém.