"Zero à Esquerda"
“Zero à Esquerda”
Vivo a desconfiar da esperança
E, só, choro, grito, imploro feito criança
Tenho defeitos, não tenho jeitos nem pra ser homem
E a cada dia, a agonia mais me consome...
Sou só um ser que quer viver, não sou mais eu...
Sou a semente que de repente apodreceu
Não germinou nem virou broto, caiu no esgoto
E ali morreu...