Paranóia.
A paranóia humana é mais uma imaginação delirante de um ser inseguro, psicótico e crônico que, em suas ações e estados afligem em muito a vivencia social, transformando-os em charadas inúteis e de difícil decifração. Propondo aos “não-paranóicos” metáforas incertas e semelhanças esquisitas, ora lúcidas ora delirantes e perversas, mas às vezes preconceituosa fazendo do paranóico um ser desgraçado na sociedade. Aquele que, com maior insegurança é capaz de causar homicídio ou suicídio fazendo morrer o seu eu mais fiel que é um nada para ninguém, mais que é um tudo para si.
Dependendo do “paranóico” há uma neurose explicita ou não, mas todos possuem uma insegurança possessiva de evolução lenta e progressiva que traz um engano realista e solitário que não temos culpa de possuir.
Eu paranóica, tenho uma agitação sentimental com uma liberdade de opinião sem muito sentido, às vezes atrevido e irreverente, mas na maioria das vezes como e para com toda paranóia, intolerável.
BC