Assim Caminho com a Humanidade

Ando por aí como todo mundo, sempre ligado na sobrevivencia, seja física, psicológica, emocional, mental e mais outros tantos aspéctos de nós mesmos.

Às vezes o mundo me parece tão óbvio, tão simples de entender, tão transparente. É como se a gente olhasse para a superfície do planeta como se olhássemos para um tabuleiro de xadrez.

Quando volto a fazer parte das peças, sejam das pretas, sejam das brancas, e saio do foco da luz desse entendimento, me perco nas dores resultantes dos meus tropeços nessa travessia.

Então eu desejo coisas, canalizo todo meu ser em direção às minhas paixões, amo com o coração empenhado no sentimento de posse e a meta é vencer o outro.

Quando elevo a observação, posso entender que todos esses sentimentos e conceitos estão fora de mim. Não sou eu. Apenas me agarro a eles e deixo que me levem. Quando eu aceitar o que entendo e largar de me apegar às ofertas obsoletas do mundo comum, vou poder pairar sobre o velho mundo das competições inglórias, das paixões inválidas e dos amores vãos.

E vou poder finalmente permanecer nesse estado de leveza que apenas vislumbro em rápidas sensações.