PALMADAS... talvez, sim... ou não...
Como educar um filho?
A quem cabe esta obrigação?
De quem esta preocupação?
Realmente, preocupa a violência desenfreada, que a impunidade alimenta e que o Estado, hoje, quer atribuir a culpa ou responsabilidade aos pais desinformados de um país sem lei, sem judiciário, sem as bases necessárias...
O Estado cria uma lei que o exima de colocar as mãos nos saqueados cofres públicos...
O Estado formula leis prá tentar conter um povo carente de valores, de essência, de exemplos!
(que triste é falar sobre isto)
A mídia, basicamente, se atem à violência, aos desastres, aos estupros, aos assassinatos, às corrupções.
Colocam, todos os dias - repetidamente - em todos os horários, a violência que dizem querer conter...
Deixam em nossas memórias, todos os dias - repetidamente - imagens de dor e horror, que dizem querer conter...
???
!!!!
... mas, com isto, disputam o ibope, alimentam a brincadeirinha de quem é o melhor, de qual emissora se mantém no topo, ensinam - o que dizem querer conter - a um povo carente de valores, de essência, de exemplos, de proteções e cuidados! ...
A Vida é um jogo??
O bom senso que delimitam com a instituição de uma lei, que atribui normas para a formação de seres humanos, não se consegue assim.
O bom senso, que querem impor, será natural quando houver cultura e quando houver Estado, porque não tem nada que dê mais bom senso do que cultura! Porque não tem nada que dê mais equilíbrio e harmonia do que proteções! Saber onde buscar apoio e ter certeza de conseguir!
Um palmada pode não ensinar a violência, mas impor limites.
Não sou a favor de nenhuma violência. Não precisei dela pra direcionar minha filha. Dispus de outros meios pra impor os limites necessários para a formação dela. Usei a força do olhar e dei a ela a certeza da punidade, porque não tem nada que mais dê limites do que a certeza do que o que é dito será cumprido.
"O Estado deve ater-se à força do direito e, não, ao direito da força"
Ainda somos um bom País.
Talvez, não os melhores pais.
Com certeza, nos falta, ainda, uma Pátria-Mãe!