VITALIDADE I I

Não peça para que eu pare.... Deixe continuar até o fim dos tempos a escrever....

Ninguém entende, ou faz que não entenda, isso é maravilhoso, imagine só o tamanho da FELICIDADE dela ao terminar sua coluna para o jornal da cidade.

Saiu um pouco, pegou um cigarro, deu alguns tragos porque detesta fumar...

Sentou-se vagarosamente no banco da praça e pos-se a pensar no jovem rapaz, lembrava de como era BOM beijar teus lábios de mel com o gosto de frutas do deserto. Recordou do dia que suas retinas de menina cruzaram as dele por outra vez depois de tantas turbulências. Mal sabia ele que sua vitalidade injetara nela após aquela tarde mais vontade de VOAR...

Mas Ela agora voa segura, sabendo que , ah aquele sentimento dela pode existir varias vezes...

Retomou o pensamento no Jovem Rapaz, suas retinas castanhas exalam a energia de um homem sábio, forte destemido, um homem que sabe o que quer, e que Ela desejava muito naquela tarde....

Tantas idéias, mas com aquele sorriso diante dos olhos dela, faziam-na desarmar para qualquer tentativa, era seu dever pois inundar o bosque de alegria... Sentir os ventos batendo na face e sentir mais uma vez o prazer das Frutas da Vitalidade no deserto...

Quisera eu arrebatar minhas asas naquela tarde e poder relatar o quanto aquela magia exalava no ar, palavras que não posso relatar.....

Devo falar então apenas sobre o jovem rapaz? Talvez, quem sabe, o que sei é que Não peça para que eu pare.... Deixe continuar até o fim dos tempos a escrever....

Fabiana Lorena
Enviado por Fabiana Lorena em 06/08/2010
Reeditado em 06/08/2010
Código do texto: T2421163
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