Falta tanto e tão pouco tempo

Ando pensando no que vou sentir quando, finalmente, chegar o dia.

Imagino.

Que cara vou (vamos) fazer, que cara meu pai vai fazer, quantos litros minha mãe e minha vó vão chorar. E eu.

Eu, que ainda não me acostumei a vê-lo partir, talvez não tenha tempo de me acostumar.

E não sei como vou reagir no dia em que ele fizer a mala pra vir e não precisar mais voltar.

Talvez eu grite.

Talvez eu infarte.

Talvez eu só caia nos braços dele e fique por muito tempo, sem dizer nada...

Natália Cristina de Almeida Souza
Enviado por Natália Cristina de Almeida Souza em 05/08/2010
Reeditado em 25/08/2010
Código do texto: T2420550
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