SONETO DO ENCONTRO
Não entendo o por quê?
Quando me ponho a escrever
Todo o plasmado
Não surge como esperado
As letras se juntam
O pensamento destoa
Os dedos criam asas e voam
Acabam por sair pela estrada a formar palavras
Num impulso seguro
Quero largar tudo
E tornar como uma nau ao caís
Por mais que luto
Os mares de roldão
Me levam ao inesperado