FIM, começo, meio...
Ando no meio disso tudo
Isso tudo é todo mundo.
Olha que adiante será que vai dar tempo.
Outros se prestaram a gritar por desacato
Quantos se deitaram por dizer
E não ficar calado.
Tenho pouco tempo
Muita calma e poucas notas.
Tenho compromisso
Tenho outros discos para comprar.
Era sábado, domingo ou uma sexta feira.
Era quinta, na terça, segunda não presta.
Hoje é meio dia de uma quarta morna.
E o inverno é desigualmente social
Qualquer coisa assim,
Com Raul e nada de pantera.
Ainda continuo a dizer o que não sei
Mas era por mania de entender o queria.
E é por invenção de expressar minha emoção
Que é sem ter sentido ou maquiagem.
E tantas outras coisas que rimassem
Que nos falassem o que não somos.
Não sou o seu espelho
Que reflete o que não vê.
Que te cega lentamente
Costurando no seu peito
Um anúncio de natal.
Uma vida controlada
Entre gastos e problemas
No asfalto, no banheiro
Na prisão para respirar
Um pouco mais...
Eu precisava de um fim
Eu nunca conheci o começo
Qual será o sacrifício de não ligar pro meio?