DESABAFO

Desabafo
 
No fundo tenho vontade de gritar, de me abrir completamente e fazer com que todos me vejam como realmente sou. Mas isso no fundo só importa para mim. Porque os outros precisam me conhecer? O que os outros precisam é de exemplos, precisam que eu tenha a coragem de agir, de fazer, de buscar, de construir uma vida onde a ética seja não o limite, mas o limiar inicial de uma verdadeira vida.
 
Se eu não tiver a coragem de mostrar como sou, e que sendo o que sou busco encontrar a coragem para transformar o mundo, os falsos paladinos da justiça e os hipócritas defensores de uma moral e de uma ética mesquinha, que priorizam o astral ao invés de priorizar o aqui e o agora, sempre sairão vencedores, posto que possuem falaciosos argumentos e muitas vezes possuem redes de comunicação aberta, rádios, televisões, organizações, jornais, editoras e outras forma de comunicação em massa.
 
Sobra-me muito pouca força a minha voz, deve sobrar-me a força da ação, dos exemplos, da racionalidade critica, e do verdadeiro amor.
 
Fazer, fazer, e fazer, é a única forma de mostrar que vivemos o aqui e o agora, e devemos encontrar meios políticos, institucionais e organizacionais para transformar verdadeiramente nossa sociedade em uma sociedade humana, onde nossa humanidade possa estar coordenada com o AMOR universal.
 
Meu maior desabafo deve ser as obras de faça, e que deixe para a humanidade, e não simples magoas que porventura terei por toda minha eternidade vivente.


Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 30/07/2010
Reeditado em 30/07/2010
Código do texto: T2408825
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