LINHA DE CORTE


Nessa nau circunstancial
Adentrei
Atrás de utopias frias
E evasivas
No entanto nada consegui
A não ser o vazio volátil
De novas frases feitas
E de declarações
Jogadas ao vento
Ao relento
De noites tristes e soturnas
De dias claustros e escuros
Através do esconde-esconde
Detrás do inexpressivo muro
Do qual pulo mesmo inseguro
Todos os dias, quem não curo
Esse desejo mais que absurdo    
De não parece um ser estranho
Entre seres dispares que assistem
A tudo impassíveis de suas prisões.





Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 28/07/2010
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T2405197
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