INVERNO OUTONAL
Eu copiosamente
Ao vento
Na chuva
Sob o sol
Nas intempéries do idílio humano
Pisando em folhas secas
A revelia da folia
Presságios mil
De tantas estações ainda por vir
Uma em especial me dá calafrios
Arrepios de causar frio e vazio
Não estou preparado
Nunca vou estar
Disso tenho certeza
O outono me dá medo
E todas as suas referências me dissecam por dentro
E esse fantasma arrasta correntes em mim
O pensamento pode ser tolo, incoerente, indolente
Diante disso espero que quando esse inverno eterno chegar
Eu já esteja em ressono profundo noutro lugar.
Eu copiosamente
Ao vento
Na chuva
Sob o sol
Nas intempéries do idílio humano
Pisando em folhas secas
A revelia da folia
Presságios mil
De tantas estações ainda por vir
Uma em especial me dá calafrios
Arrepios de causar frio e vazio
Não estou preparado
Nunca vou estar
Disso tenho certeza
O outono me dá medo
E todas as suas referências me dissecam por dentro
E esse fantasma arrasta correntes em mim
O pensamento pode ser tolo, incoerente, indolente
Diante disso espero que quando esse inverno eterno chegar
Eu já esteja em ressono profundo noutro lugar.