VOU PASSARIANDO
Às vezes sinto-me um sabiá. Tranqüilo sombrio. Feliz levando o canto da paz por todos os lugares que passo.
Outras sou um vendaval ou uma fera ferida brava com a vontade infernal de destruir tudo e a todos que estão na minha mira.
Paro penso e indago a me mesmo. Por que. E para que tanta ira.
Será que as pessoas que amo. E que dizem que me adora merece isso.
Oro consulto o mestre dos mestres. Não me responde.
Tenho pressentimento que me escuta. Mas ponderou e achou melhor não responder para poupar-me dos sofrimentos.
Logo após. Dai-me uma vontade louca de chorar. Os olhos lagrimejam mais as lagrimas não cai. O corpo doía, mais era o coração que sentia.
Contemplo o firmamento E uma paz profunda. Domina minha alma. Sinto os raios do sol. Queimar meu celebro. De repente uma poeira cósmica cobre-me da cabeça aos pés. Fazendo-me sentir-me um passarinho saltitando.
De galho em galho. Passarinhando pelo infinito a procura da paz do senhor