AMOR DE ÍNDIO... DE BICHO, DE CRIANÇA, AMOR... AMOR... simplesmente... AMOR

" Sim, todo amor é sagrado..."

E ainda mais sagrada é a sensação de encontrar com a nossa alma gêmea. Tão sagrada que tenho a sensação de que por mais metáforas que eu usasse eu não conseguiria, pois a linguagem do amor transcende a qualquer palavra escrita. Tudo se torna vulgar diante da especialidade do amor. Do amor puro, do amor que transcende qualquer fronteira da vida ou da morte e santifica o ato físico de amar. O amor que nos leva pra casa, melhor, nos faz estar em casa mesmo que estejamos em pé na chuva e com frio. Pois quando esse amor chega, em qualquer lugar que agente esteja estaremos em casa. Porque? Eu não sei porque.

Talvez seja porque um amor assim seja a nossa casa. Casa sem paredes que nos protege e liberta ao mesmo tempo. Pois aquece do frio e refresca dos dias quentes, deixando a brisa e os raios do sol circularem por entre seus cômodos a nos abraçar carinhosa e incessantemente. Como é lindo esse amor! Quão afortunados são aqueles que encontram esse amor... O amor do nosso destino.

Ah , esse amor!!!

Mas como é dorido ver partir o físico desse amor! Saber que naquele corpo já não há mais vida e que nos seus lábios, agora frios e pálidos, já não há mais sorriso. É tão difícil porque depois de encontrar esse amor, nunca mais seremos os mesmos. Antes dele, conhecemos o que é paixão, desejo, carinho, dependencia, acomodação, inércia, gostar, querer ficar, sonhar, a alegria de ficar... Mas só depois dele acontecer é que conhecemos o que é amar.

E quando ele se vai o nosso maior consolo é saber e esperar pela hora de partir e encontra-lo novamente.

E o maior desafio, é viver plenamente e amar novamente, até que essa hora chegue.

Sim, todo amor é sagrado...