AMOR VI

         Mais do que tudo, sinto que falta amor sincero em nossa mente.

         O amor romântico é bonito, mas acaba sendo fraco e falta-lhe assim a pujança da vida.

         O amor meramente cognitivo é forte, mas falta-lhe algo essencial, o sentimento.

         O amor verdadeiro transita entre estes. Nunca é extremo, mas é sempre presente.

         O amor puro bastaria, mas aliado a razão verdadeira, a uma ética maior, e a consciência da fraqueza humana, faz de nossa humanidade o bem mais valioso, que pode dar vida aos olhos já cegos deste mundo.

         Como a fênix que renasce do sol, o amor acompanhado da razão, da ética e da consciência, pode fazer renascer em nós e em nossos irmãos, o verdadeiro sentido de humanidade.


Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 18/07/2010
Reeditado em 19/07/2010
Código do texto: T2385995
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