Momento.
Meus olhos são feitos de rio
De mágoas estão mortos
Presos na grade estreita da noite
Eles não voltam atrás
Colados nas frestas das venezianas de esperança
De uma vidraça salpicada do pranto do céu
Meu olhar que antes era doce
Que refletia como os olhos de criança
Hoje perdeu o sabor e o brilho do mel