-' No fim não sobra nada

Um sopro, só um e voou como nunca havia visto algo voar

foi com a precisão de um pássaro e leveza de uma pena

Voou e pousou em suas pernas,

como uma borboleta a bebericar água no rio

ela não viu, ela sacudiu as mãos e então ele voou novamente, se foi

ele caiu e sem calor morreu. E ela pegando fogo

É o que eu não entendo, de tanto que lhes faltam de tanto que lhes sobram, no fim não sobra nada !

Daniela Cirino
Enviado por Daniela Cirino em 15/07/2010
Reeditado em 21/10/2010
Código do texto: T2380316
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