O lampião de querosene de minha avó
O lampião de querosene de minha avó
Outro dia, um menino de 14 anos (o qual tenho como filho) me perguntou se podia ajudá-lo com um trabalho na escola. Tinha que levar um objeto antigo e contar sua história. Como escolheu o lampião de querosene de minha avó, pensei comigo, o que dizer? como falar deste objeto além de contar os fatos históricos. Aí me ocorreu de conversar com ele, hoje em plena era da informática, as pessoas andam mais separadas do que na época de nossa avó. Em épocas passadas todos iam para a volta do lampião ouvir as anedotas, hoje estamos nos mandando e-mails um do lado do outro. Na verdade nós estamos a serviço da tecnologia, invertemos os valores, parece que o olho a olho já não tem tanta relevância. Em meu emprego, por exemplo, constantemente recebo ligações de colegas que não estão nem a 10 passos de mim...... Precisamos chamar a atenção dos jovens para que não se tornem escravos de nós mesmos. Não sou contra a tecnologia, mas precisamos ter limites e não substituir o convívio das pessoas mais próximas pelas máquinas, as quais embora instrumentos de auxílio, não devem passar disso. É isso.
Foca