Meu fim.
Destruir-me é algo fácil...
Basta fingir me querer bem.
Sou presa lenta...
Em instantes o cordão arrebenta.
E a fortaleza vira pó.
Nascer e morrer;
Ser feliz e triste...
Está tudo tão próximo.
O caminho é tão curto;
Mas tudo parece tão duro.
Apenas meu ser é frágil e
penetrante.
Busco firmeza a todo instante.
Mas meu sonho tornar-se
realidade está demasiado
distante.
Meu nervo inflama,
Minha cabeça vira chamas,
E a lacuna entre os pensamentos
Torna-se precipício infinito;
Numa reação irracional tudo
Explode e a capa cai por terra.
Findam minhas fala e cena de
Criatura nobre.
E distanciando com minhas
Ações os mais queridos,
Viro outra vez abominável
Criatura;
do tipo mais pobre.