Os rios da vida

Sabe, o tempo passa e, com ele, passam estradas pelas quais andamos, nessas estradas, em que encontramos pessoas, pessoas muitas das vezes, especiais, incondicionais, inesquecíveis, mas por diversos momentos, encontramo-nos a sós. Olhamos ao horizonte e pensamos: porquê? Imaginamos se erramos e onde poderíamos voltar e o que poderíamos mudar ou fazer diferente para que essas pessoas voltem. Entretanto, como a brisa leve que vem pela manhã beijar e afagar nossas delicadas faces, prenhes de tristeza e solidão, chega-se a nós a sensatez. Reconhecemos que a vida precisa continuar. Os rios estão sempre correndo. Suas águas não correm ao contrário, nem pela força da mais severa chuva. Assim, os amigos, aqueles que nos lembramos com carinho, podem até não voltar, mas estarão para sempre em nossa memória. Recordaremos de suas peripécias com carinho e seremos sempre felicitados com aquele saudoso coro emocionado: "Quanto tempo!"

Prima
Enviado por Prima em 09/07/2010
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