Valeu Vida!
Sou dona das minhas verdades escrevo o que bem quero
Sai o que tenho dentro o que vejo fora
O que acumulo, coisas velhas remoídas
Repensadas, às vezes, nem bem compreendidas.
Assim, vou me expondo e me procurando
Cada vez mais soltando os freios
Em alguma descida me esbarro
De algumas saio ferida
E peguei o gosto pelo vento.
Coloco as asas, rodas e canto à vida
As marcas olho, e digo:
Valeu vida!
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HLuna
Escrevo o que penso, o que sinto,
eu falo a verdde - não minto,
exponho as minhas feridas(essas que ganhei na vida)
aos olhos de quem quiser ver.
Não tenho vergonha. Por quê?
Elas são minhas medalhas,
as que ganhei nas batalhas
lutando pra sobreviver.
Coloco as asas de anjo
e solto, livre, o meu canto
bem depressa, sem demora,
porque a hora é este agora.