RECOMEÇO
RECOMEÇO
Estou sempre à procura de algo que não sei
Sei que persigo esse algo que me satisfaça e,
Faça de mim plena, mas como preencher algo infinito
O infinito dos meus anseios, já desejo algo ainda inimaginável
Incomparável, pois se pudesse faria analogia, com que?
Por que querer o imponderável, melhor seria compará-lo a algo palpável
Alcançar vou tentando na utopia dos viventes,
já não sei mesmo o que queria no começo!
E o tempo, senhor da razão já marcou o nosso corpo cansado, suado
Dessa busca voraz, inquieta, já não sou capaz de compreender o que quis
E o que mesmo se quis, não sei!
Persigo numa nova utopia
A Dama do Lago