Esperança
No Aurélio, buscando um melhor entender para o sentido da palavra Esperança, encontro: “o ato de esperar o que se deseja”.
Desta forma, a esperança supõe a chegada de algo desejado.
Por isso, sem nenhum desejo de parecer ser mais realista que a própria realidade, todavia buscando simplesmente refletir o que meu íntimo imanente percebe como real, acabo não tendo praticamente nenhum maior valor pela esperança, enquanto um ato que para mim é morto em si próprio.
Sei que é uma posição que pode gerar alguma polemica, principalmente junto aos mais crentes, que acabam vendo na esperança uma virtude. Mas, quem disse que escrever deve ser um ato de refletir o que a grande maioria pensa. No fundo acredito que escrever o que todos acham, sem geração de nenhum nível de atrito, ou polemica, não há por que ser escrito, a menos que busquemos elogios ou tentemos indiretamente aflorar nossa vaidade.
O ato de escrever deve gerar, pelo menos, um mínimo de polemica, pois esta nos obriga a refletir sobre o escrito, e ao refletirmos racionalmente sobre o assunto, deixando de lado nossas posições sentimentais, dogmáticas ou fundamentalistas, sempre estaremos ganhando em conceito e em compreensão.
Escrevo o que penso, sempre buscando o máximo de respeito pelas opiniões em contrário. Acredito que somente no atrito das idéias, é que podemos construir um conceito forte, seguro e claro de cada coisa.
Pessoalmente, e sob minha única percepção, entendo que a esperança, pura e simples, é um comportamento natural dos mais fracos e sonhadores, daqueles não têm coragem de sair a luta e desbravar seu espaço. Acertar muitas vezes, errar outras tantas, tentar, buscar, construir, tijolo a tijolo, o seu desejo é uma ação dos ousados e decididos.
A esperança pura é, para mim, um atalho para a frustração. A esperança pura é passiva, e em vários casos chega a ser omissa, quanto as responsabilidades humanas.
Ela decorre do ato de esperar. Um ser Humano não deve ser passivo, ele tem que ser parte ativa e atuante de sua própria vida, de sua própria jornada, e diretamente assim, sendo co-artífice da realidade social que nos cerca.
Desta forma, esperar não deve ser um dos atributos que dignifiquem a humanidade. Correr atrás, construir, buscar, tentar, aprender, errar, errar e aprender com os erros, planejar, organizar suas ações, coordenar seus planos na busca de seu ideal, e enfim colocar em prática seus planos, e suas ações, isso sim dignifica o homem.
Poderemos nunca alcançar o que desejamos, mas se trabalharmos com afinco não teremos tempo para ficarmos nos remoendo e culpando a vida pelos fracassos, que oras serão nossos, mas que na maioria das vezes, se dará por pura impossibilidade frente a complexidade da vida, uma vez que conscientemente tentamos.
Outras definições existirão, é bem verdade, mas de alguma forma, todas passam ou certa passividade, ou o que também não me parece digno da racionalidade e da humanidade que nos constrói, que é a crença no impossível. Todos possuimos algum nível de crenças, mas estas têm que ser positivamente possíveis, ou aliadas a algum grau de verdade científica. Crer no impossível é fanatismo. Vejamos a definição abaixo:
“Esperança é uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal. A esperança requer uma certa perseverança — i.e., acreditar que algo é possível mesmo quando há indicações do contrário. O sentido de crença deste sentimento o aproxima muito dos significados atribuídos à fé.”
“Esperança é também uma das 3 virtudes “teologais” do Cristianismo. Por meio desta virtude, os cristãos desejam e esperam de Deus a vida eterna e o Reino de Deus, como a felicidade última para eles, colocando as suas confianças nas promessas de Cristo. Para merecer e perseverar esta confiança até ao fim da vida terrena, os cristãos acreditam que a ajuda da graça do Espírito Santo é fulcral.”
Esta é uma definição que permite uma maior ação, perseverança, desde que demos a esta o sentido de continuar nossa luta na construção do esperado, e não tão somente na perseverança do simples esperar, do simples desejar, do simples acreditar. Mesmo assim, é limitada na confiança de uma promessa, e não rigorosamente lastreada no laborar de nossas ações.
Caso sua leitura tenha chegado até aqui, gostaria de comentar que é menos importante, para mim, que discutamos o sentido real da palavra esperança, mas sim que nos foquemos na importância de nos expormos na luta real pelo desejado.
No Aurélio, buscando um melhor entender para o sentido da palavra Esperança, encontro: “o ato de esperar o que se deseja”.
Desta forma, a esperança supõe a chegada de algo desejado.
Por isso, sem nenhum desejo de parecer ser mais realista que a própria realidade, todavia buscando simplesmente refletir o que meu íntimo imanente percebe como real, acabo não tendo praticamente nenhum maior valor pela esperança, enquanto um ato que para mim é morto em si próprio.
Sei que é uma posição que pode gerar alguma polemica, principalmente junto aos mais crentes, que acabam vendo na esperança uma virtude. Mas, quem disse que escrever deve ser um ato de refletir o que a grande maioria pensa. No fundo acredito que escrever o que todos acham, sem geração de nenhum nível de atrito, ou polemica, não há por que ser escrito, a menos que busquemos elogios ou tentemos indiretamente aflorar nossa vaidade.
O ato de escrever deve gerar, pelo menos, um mínimo de polemica, pois esta nos obriga a refletir sobre o escrito, e ao refletirmos racionalmente sobre o assunto, deixando de lado nossas posições sentimentais, dogmáticas ou fundamentalistas, sempre estaremos ganhando em conceito e em compreensão.
Escrevo o que penso, sempre buscando o máximo de respeito pelas opiniões em contrário. Acredito que somente no atrito das idéias, é que podemos construir um conceito forte, seguro e claro de cada coisa.
Pessoalmente, e sob minha única percepção, entendo que a esperança, pura e simples, é um comportamento natural dos mais fracos e sonhadores, daqueles não têm coragem de sair a luta e desbravar seu espaço. Acertar muitas vezes, errar outras tantas, tentar, buscar, construir, tijolo a tijolo, o seu desejo é uma ação dos ousados e decididos.
A esperança pura é, para mim, um atalho para a frustração. A esperança pura é passiva, e em vários casos chega a ser omissa, quanto as responsabilidades humanas.
Ela decorre do ato de esperar. Um ser Humano não deve ser passivo, ele tem que ser parte ativa e atuante de sua própria vida, de sua própria jornada, e diretamente assim, sendo co-artífice da realidade social que nos cerca.
Desta forma, esperar não deve ser um dos atributos que dignifiquem a humanidade. Correr atrás, construir, buscar, tentar, aprender, errar, errar e aprender com os erros, planejar, organizar suas ações, coordenar seus planos na busca de seu ideal, e enfim colocar em prática seus planos, e suas ações, isso sim dignifica o homem.
Poderemos nunca alcançar o que desejamos, mas se trabalharmos com afinco não teremos tempo para ficarmos nos remoendo e culpando a vida pelos fracassos, que oras serão nossos, mas que na maioria das vezes, se dará por pura impossibilidade frente a complexidade da vida, uma vez que conscientemente tentamos.
Outras definições existirão, é bem verdade, mas de alguma forma, todas passam ou certa passividade, ou o que também não me parece digno da racionalidade e da humanidade que nos constrói, que é a crença no impossível. Todos possuimos algum nível de crenças, mas estas têm que ser positivamente possíveis, ou aliadas a algum grau de verdade científica. Crer no impossível é fanatismo. Vejamos a definição abaixo:
“Esperança é uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal. A esperança requer uma certa perseverança — i.e., acreditar que algo é possível mesmo quando há indicações do contrário. O sentido de crença deste sentimento o aproxima muito dos significados atribuídos à fé.”
“Esperança é também uma das 3 virtudes “teologais” do Cristianismo. Por meio desta virtude, os cristãos desejam e esperam de Deus a vida eterna e o Reino de Deus, como a felicidade última para eles, colocando as suas confianças nas promessas de Cristo. Para merecer e perseverar esta confiança até ao fim da vida terrena, os cristãos acreditam que a ajuda da graça do Espírito Santo é fulcral.”
Esta é uma definição que permite uma maior ação, perseverança, desde que demos a esta o sentido de continuar nossa luta na construção do esperado, e não tão somente na perseverança do simples esperar, do simples desejar, do simples acreditar. Mesmo assim, é limitada na confiança de uma promessa, e não rigorosamente lastreada no laborar de nossas ações.
Caso sua leitura tenha chegado até aqui, gostaria de comentar que é menos importante, para mim, que discutamos o sentido real da palavra esperança, mas sim que nos foquemos na importância de nos expormos na luta real pelo desejado.