parênteses
É dever do tempo solapar o desejo, torná-lo mais brando para, como uma fogueira, apagar aos poucos.
As labaredas baixam. Depois resta o calor abafado das brasas, aquela vermelhidão final de fogo que ardeu e que avança madrugada adentro.
De manhã, só o chão tépido.
E lembranças.