Será que temos agido como seres humanos?

   Será que temos agido como seres humanos?

   Será que merecemos fazer parte do grupo que tenta se chamar de possuidor de alguma humanidade, ou temos vivido animalescamente, sem ética humanística, de forma “niilistica”? 


   Será que podemos acreditar que estamos caminhando nos valores e verdades humanistas, e éticos?


   Sabendo que todos os dias nos permitem ótimos momentos para revermos nossa existência, ousaria propor que revisássemos o quanto temos ajudado a construir uma vida digna, não somente para nós próprios, mas também para todos os nossos irmãos em espécie e em genética. Foco minha torcida em que possamos ter alguma paz, para encontrarmos a tranqüilidade certa que nos permita reavaliar o nosso comportamento social, e nossas formas de viver.


   Assim, longe de ser dono da verdade, aproveito este momento para discorrer um pouco sobre a felicidade humana. Não falo apenas da felicidade individual, tento falar ao contrário, da busca da felicidade máxima, contudo muito longe do niilismo. Falo da busca do prazer sim, mas daquele prazer construído em comunhão de interesses, puramente humanitários, envoltos em uma aura de valores verdadeiramente humanistas, reflexo de nossa humanidade.


   A democratização real da vida, que nos permite a todos, buscar aquilo que desejamos, nos levando a encontrarmos um nível de felicidade, não deve, e não pode, ferir a dignidade humana de ninguém.


   Tento falar, assim, da FELICIDADE COLETIVA. Tento mostrar, e cada vez mais me convencer, que a felicidade só passa a ser digna, quando a mais pessoas ela envolver.


   É uma frase que repito muito, mas eu mesmo tento me impregnar completamente dela. Eu sei o como é difícil, mas a busca tem que ser individual. “A ética é a capacidade de frear nossos instintos genéticos, naturais e animais, na busca de uma convivência social digna, onde cada ser humano seja possuidor de seu quinhão de felicidade, e onde cada um tenha o direito de buscar sua felicidade na dignificação de nossos semelhantes”.


   Amigos buscar a felicidade individual, e acreditar que somos felizes, enquanto a maioria absoluta da população mundial passa sérias restrições alimentares, restrições a saúde, a EDUCAÇÃO, ao laser, restrições à liberdade, e restrições a dignidade humana, me dá um arrepio aterrorizante.


Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 30/06/2010
Reeditado em 30/06/2010
Código do texto: T2350424
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