Fabuloso Neruda
Lendo Neruda, não posso deixar;
De dizer alguns versos a olhar;
Imagino a Cordilheira, Pacífico aberto;
Os tótens de Páscoa em silêncio;
E o destino como ondas do mar;
Rumo a uma certeza incerta;
E nós, quem somos nós?;
Náufragos de Deus, seres incompletos?
Plenos de tudo, miseráveis de nada;
Guardamos no cálice secreto;
A sabedoria Divina tão velada;
Por que não transbordar ao eterno?
Para que a vida possa chegar?
ACCO