Fabuloso Neruda

Lendo Neruda, não posso deixar;

De dizer alguns versos a olhar;

Imagino a Cordilheira, Pacífico aberto;

Os tótens de Páscoa em silêncio;

E o destino como ondas do mar;

Rumo a uma certeza incerta;

E nós, quem somos nós?;

Náufragos de Deus, seres incompletos?

Plenos de tudo, miseráveis de nada;

Guardamos no cálice secreto;

A sabedoria Divina tão velada;

Por que não transbordar ao eterno?

Para que a vida possa chegar?

ACCO

Foca
Enviado por Foca em 29/06/2010
Código do texto: T2347879