A dor do tempo.
Como as cartas de amores passados
Meu coração se acostumou
A te ver em silêncio
Beijando lábios já entrelaçados
Sua falta se fez presente
E com isso, não só o vento
Mas, também o tempo
Faziam da dor sempre dormente
Amor que foi esquecido
Livro que nunca foi lido
Poeira que era retirada
Mas, que insistia a incomodar.