ROMPENDO PARADIGMAS
Poderão as mentiras perdurar dias e mesmo anos
Porém não retrocedendo ao primeiro arremesso das bombas
E nem tão pouco abrindo mão dos princípios ensejados
Até o mais tirano não suportará e suas falácias cairão
E a multidão que lutava pelo cumprimento do código
Ceifará com a verdade as bravatas difundidas.
E a aqueles que tampavam os ouvidos e cerravam seus olhos
Não deixará de ouvir a canção pela vitória conquistada
E como quem não suporta a escuridão e movido pela curiosidade
Como uma criança impaciente frente ao presente lacrado
Abrirá seus olhos e verá que aqueles loucos lutavam por todos.
Não eram heróis nem tão pouco mártires
Apenas cidadãos em busca dos direitos negados
E o dono do castelo que por hábito ignora o povo
Vai aos meios comprometidos e sempre servis
E da sua boca outras bravatas solta.
É a mentira instituída como critério
A arrogância como meio
E a opressão como fim.
E a massa que fez da praça sua arena
Não se cala ao contrário resiste
Porque sabe que tudo pode quando sabe o que se quer.