Amor perfeito

Decidi desistir das ideias há muito refletidas, que ainda esperam em "stand-by".

Neste instante nada mais interessa. Não desde que surgiste.

Apenas te quero fazer feliz, tal como falas que te sentes só ao olhar para mim, com aquele olhar que idolatro.

Fizeste-me sorrir pela primeira vez em tantos dias.

Fizeste-me subir às nuvens (e quero tanto continuar ali, contigo...)

Ocupaste integralmente o vazio. Tudo se faz mais simples contigo a meu lado.

[As palavras não fluem, como se o que sinto não pudesse ser analisado, entendido. É indeterminável. És indefinível.]

Ouço a nossa música (com que durmo todas as noites, com um sorriso na face) e a imaginação passa por cima de todas as lembranças ruins, faz-me esquecer o sofrimento, o príncipe que se tornou anfíbio.

Apareceste tão rapidamente que o medo de te partires da mesma maneira é impossível de suportar.

Quero que jamais me abandones. Necessito disso, mais do que tudo. Fazes-me bem.

Necessito que me orientes. Que sorrias comigo. Que me permitas derramar lágrimas no teu ombro nas horas ruins.

Necessito que passeies comigo à chuva. Que estejas disposto a estender-te na grama a ver as estrelas comigo, num instante sem fim.

Necessito de mais um beijo, amor. Preciso tornar a sentir que me desejas tanto quanto falas.

Assume-me que permaneces comigo.

Promete-me que não o deixas voltar, que não o deixas provocar-me dor novamente.

Livras-me..?

Agora creio que tudo é factível. O Edward Cullen não era só uma personagem.

Mas tu, tu amor... És bem mais perfeito do que ele.

És-me bastante. Te amo, amor perfeito.

Tatiane Gorska
Enviado por Tatiane Gorska em 18/06/2010
Código do texto: T2327144
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.