Eu, inconclusivo
Eu me levanto
Ergo meu eu e fito o horizonte
Então desperto
Enxergo a realidade
E a evito
Entendo a ilusão desse viver não-real
Escondo meus medos e anseios
Eu me preservo
Estudo todas as alternativas
E calculo todas as probabilidades
Então opto por agir movido pelo impulso
Estendendo minhas mãos ao acaso
Eu arrisco
E decido que minhas conclusões são inconclusivas
Então deixo meus sonhos criarem o caminho
Entre erros e acertos
Eu vou ao chão
E mais uma vez me vejo a fitar o horizonte
Ele não é real
Esconde-se em meus desatinos
Estudandando minhas ilusões, meus sonhos e devaneios
E aí então
Ergue-me, uma vez mais
E então ...